Tecnologia dos Deuses (Vimanas da Índia) – As Ciências Incríveis dos antigos
A Tecnologia dos Deuses – As Ciências Incríveis dos antigos
Quase todo hindu e budista – centenas de milhões de pessoas espalhadas pelo mundo – já ouviu falar das antigas máquinas voadoras descritas no Ramayana e em outros antigos textos hindus como vimanas. Os vimanas ainda são mencionados na literatura hindu e em notícias da imprensa. Qual a aparência dessas aeronaves? O antigo Mahabharata fala do vimana como “uma carruagem aérea com as laterais de ferro e dotada de asas”. O Ramayana descreve-o como uma aeronave de dois andares, circular (cilíndrica), com portinholas e um domo central. Voava com a “velocidade do vento” e produzia um “som melodioso” (um zumbido?).
Fonte: Livro Technology of the Gods, The Incredible Science of the Ancients – A Tecnologia dos Deuses – As Ciências Incríveis dos antigos p 147-209) – Por David Hatcher Childress
Fonte: http://www.bibliotecapleyades.net/vimanas/esp_vimanas_4.htm#fly_friendly
Voe pelos céus amigos em um Vimana (espaçonave) da Air Índia
Um artigo
intitulado “Caminho de vôo”, escrito pelo jornalista indiano Mukul
Sharma, foi publicado no importante jornal The Times of India em 8 de
abril de 1999, mencionando vimanas e combates aéreos do passado:
“Segundo
algumas interpretações de textos antigos, o futuro da índia parece ter
existido em seu próprio passado remoto. Veja o caso do Yantra Sarvasva,
que teria sido escrito pelo sábio Maharshi Bharadwaj. Consiste em
quarenta seções, uma das quais, o Vaimanika Prakarana, trata de
aeronáutica, tem oito capítulos, cem tópicos e quinhentos sutras.
Nele,
Bhardwaj descreve os vimanas, ou veículos aéreos, que se dividem em
três categorias: (1) aqueles que viajam localmente; (2) aqueles que
viajam de um país para outro; e (3) aqueles que viajam entre planetas.
De especial interesse entre essas máquinas estavam os aviões militares,
cujas funções foram delineadas em detalhes e que hoje parecem saídas de
um livro de ficção científica. Por exemplo, tinham de ser
inexpugnáveis, inquebráveis, incombustíveis e indestrutíveis, capazes de
se deterem num piscar de olhos; invisíveis aos inimigos; capazes de
captar conversas e sons de aeronaves hostis; tecnicamente capacitadas
para observar e registrar coisas, pessoas, incidentes e situações que
ocorrem dentro de naves inimigas; capazes de conhecer, a cada etapa, a
direção seguida por outras aeronaves próximas; capazes de deixar a
tripulação da nave inimiga em estado de animação suspensa, torpor
intelectual ou perda total da consciência; capazes de destruir;
reguladas para serem pilotadas por indivíduos aptos a se adequarem ao
clima no qual se movem; habilitadas para o controle interno de
temperatura; construídas com metais muito leves, que absorvem o calor;
providas de mecanismos que podem aumentar ou reduzir imagens e enfatizar
ou abafar sons.
Malgrado
o fato de tal geringonça parecer resultar do cruzamento de uma aeronave
Stealth norte-americana com um disco voador, será que isso significa
que as viagens aéreas e espaciais eram conhecidas dos antigos indianos;
ou que aeronaves floresciam na índia em uma época na qual o resto do
mundo estava acabando de aprender os rudimentos da agricultura? Na
verdade, não [a percepção da ausência de prova não é prova da ausência
de prova – Jai Maharaj], pois os processos de fabricação descritos são
peculiarmente esparsos e deliberadamente vagos.
Mas
dá para expandir a imaginação: se esse projeto fosse implementado,
teria nos levado mais longe do que a Enterprise, da série televisiva
Jornadas nas Estrelas (Star Trek).”
Pelo
artigo acima, parece que os indianos de hoje vêem seu próprio passado
como algo saído da ficção científica. Batalhas e perseguições aéreas são
coisas comuns na antiga literatura hindu. Buck Rogers, Flash Gordon e
Jornada nas estrelas vêm à mente quando lemos os antigos épicos da
Índia.
Qual a
aparência dessas aeronaves? O antigo Mahabharata fala do vimana como
“uma carruagem aérea com as laterais de ferro e dotada de asas”. O
Ramayana descreve-o como uma aeronave de dois andares, circular
(cilíndrica), com portinholas e um domo central. Voava com a “velocidade
do vento” e produzia um “som melodioso” (um zumbido?).
Textos indianos antigos sobre vimanas
são tão numerosos que seria preciso pelo menos um livro inteiro dedicado
a eles [consultar, entre outros, Vimana aircraft of ancient India & Atlantis,(1) deste
autor]. Os próprios indianos escreveram, no passado, manuais completos
de vôo e de manutenção de diversos tipos de vimanas. O Samara
Sutradhara é um tratado científico que aborda cada aspecto possível da
viagem em um vimana.
Há 230
estrofes abordando a construção, a decolagem, as viagens por milhares de
quilômetros, as aterrissagens normais e forçadas e até possíveis
colisões com aves. Será que esses textos existiriam (como existem) sem
que tivesse havido algo concreto para servir de parâmetro? Historiadores
e arqueólogos tradicionais simplesmente ignoram esses escritos como
devaneios imaginativos de um bando de escritores antigos e chapados.
Afinal, onde estão esses vimanas de que todos eles falam? Talvez estejam
sendo vistos todos os dias sobre a terra e sejam chamados de OVNIS! Diz Andrew Tomas:
Há
duas categorias de textos sânscritos antigos – os registros factuais
conhecidos como Manusa e a literatura mítica e religiosa conhecida como
Daiva. O Sâmara Sutradhara, que é do tipo de registro factual, trata da
viagem aérea sob todos os seus aspectos […] Se esta era a ficção
científica da Antigüidade, então é a melhor que já foi escrita.
Em 1875, o Vaimanika Sastra, texto do século IV a.C. escrito por Maharishi Bharadwaj, foi redescoberto em um templo da Índia. O livro (baseado em textos muito mais antigos,
segundo seu autor) relata a operação de antigos vimanas e inclui
informações sobre manobras, precauções a se tomar em vôos longos,
proteção da aeronave contra tempestades e relâmpagos e como mudar de uma
fonte de energia para outra, como a solar ou alguma fonte de “energia
livre”, possivelmente um “impulso gravitacional”. Diz-se que os vimanas
decolavam na vertical e eram capazes de flutuar, como um helicóptero ou
dirigível. Bharadwaj, o Sábio, menciona não menos do que setenta
autoridades e dez especialistas em viagens aéreas da Antiguidade. Hoje,
essas fontes estão perdidas.
Os vimanas
eram mantidos em um vimana griha, ou hangar, eram impelidos por um
líquido amarelo esbranquiçado e usados para diversas finalidades. Havia
aeronaves espalhadas pelo planeta, se dermos crédito a essas histórias
aparentemente fantásticas e procurarmos as evidências arqueológicas.
Além de utilizadas em viagens, infelizmente essas aeronaves também foram
empregadas como espaçonaves de combate pelos habitantes de Rama e da
antiga Atlântida pré dilúvio.
A planície
de Nazca, no Peru, é famosa por parecer, a partir de certa altitude, um
campo de pouso bastante complexo, até confuso. Alguns pesquisadores
apresentaram a teoria de que esse espaço preenchido com várias figuras
gigantescas de animais e estranhos símbolos seria uma espécie de posto
atlante avançado. É importante observar que o Império de Rama tinha
seus postos avançados, como o da Ilha da Páscoa, situado num ponto do
planeta quase diametralmente oposto a Mohenjo-Daro, e que desenvolveu
um sistema de escrita próprio, uma escrita obscura que os atuais
habitantes da ilha não conseguem entender, mas que é encontrada em
tabletes e outros entalhes. Essa escrita estranha só é encontrada em
outro lugar do planeta: Mohenjo-Daro e Harappa! Será que o Império Rama e
os atlantes mantinham uma rede comercial que atravessava o Pacífico?
Combates aéreos na antiga Índia
Os antigos
épicos indianos relatam em detalhes os combates aéreos ocorridos há
mais de 10 mil anos. Tantos eram os pormenores que um famoso professor
de Oxford incluiu um capítulo sobre o assunto em um livro sobre
combates aéreos! O estudioso de sânscrito Ramachandra Dikshitar, professor de Oxford que escreveu War in ancient India em 1944, onde comenta:
Nenhuma
questão pode ser mais interessante nas atuais circunstâncias mundiais
do que a contribuição da índia para a ciência aeronáutica. São numerosos
os exemplos em nossa vasta literatura purânica e épica, e mostram
muito bem e de forma esplêndida a conquista dos ares pelos hindus da
Antigüidade. Caracterizar com ironia tudo o que se encontra nessa
literatura como obra da imaginação e descartá-la sumariamente como
irreal tem sido a prática de “estudiosos” ocidentais e orientais até
pouco tempo atrás. A idéia em si era ridicularizada e as pessoas
chegavam a afirmar que era fisicamente impossível para o homem usar
máquinas voadoras. Mas hoje, com balões, aeroplanos, foguetes e outras
máquinas voadoras, nossas idéias sobre o assunto mudaram muito.
Ainda segundo o doutor Dikshitar:
[…]
o vimana voador de Rama ou de Ravanna era mantido na categoria de sonho
do mitógrafo até os aeroplanos e zepelins da atualidade virem à tona.
Há pouco tempo, o monahastra, ou “flecha do inconsciente” do passado,
era uma criação lendária, até ouvirmos falar em bombas que liberam gases
venenosos. Devemos muito aos vigorosos cientistas e pesquisadores que
escavaram com persistência e levaram suas lanternas até o fundo de
cavernas, encontrando testemunhos válidos que apontam para a nebulosa
antigüidade das maravilhosas criações da humanidade.
Dikshitar diz que na literatura védica, em um dos Brahmanas, há menção a um navio que ruma para o céu. A nave é o Agnihotra,
da qual os fogos Ahavaniya e Garhapatya representam os dois lados
rumando na direção do céu, e o timoneiro é o Agnihotrin, que oferece
leite para as três Agnis. E em um livro ainda mais antigo, o Rig Veda
Samhita, lemos que os Asvins levaram Bhijya em segurança sobre naves
aladas. Esta pode ser uma referência à navegação aérea dos primeiros
tempos. Comentando sobre o famoso texto dos vimanas, o Vimanika Shastra, o autor diz:
No
recém-publicado Samarangana Sutradhara de Bhoja, um capítulo inteiro
com cerca de 230 estrofes é dedicado aos princípios da construção de
diversas máquinas voadoras e de outros motores usados com fins
militares e outros fins diversos. As diversas vantagens do uso dessas
máquinas, especialmente voadoras, são apresentadas em detalhes.
Menciona-se especialmente a possibilidade de atacarem objetos visíveis e
invisíveis, de seu uso à vontade do piloto, de seus movimentos
ininterruptos, de sua força e durabilidade – em suma, de sua capacidade
de fazer no ar tudo aquilo que se faz na terra. Após enumerar e explicar
diversas outras vantagens, o autor conclui que até coisas impossíveis
podem ser feitas por meio delas. Geralmente, atribuem-se três movimentos
a essas máquinas: subida, travessia de milhares de quilômetros pela
atmosfera e descida. Diz-se que em um carro aéreo é possível chegar até
a Surya-mandala, a “região solar”, a Naksatra-mandala (região estelar) e
viajar pelas regiões aéreas acima do mar e da terra. Diz-se que essas
naves podem se mover tão depressa que fazem um ruído que mal se percebe
do chão.
Contudo, alguns autores ainda expressam dúvidas e perguntam: “Será que foi verdade?” Mas as evidências a favor são esmagadoras.
A
construção de máquinas de ataque e defesa para uso no solo e no ar
também foi descrita. Levando-se em conta brevemente apenas algumas das
máquinas voadoras que são mencionadas claramente nessa obra, vemos que
tinham formas variadas, como elefantes, cavalos, macacos, aves diversas
e carruagens. Geralmente, tais veículos eram feitos de madeira. A esse
respeito, citamos algumas estrofes a seguir para dar uma idéia dos
materiais e tamanhos, especialmente por vivermos em uma época em que
aeronaves rígidas voam pelo ar através de longas distâncias e durante
longos períodos de tempo:
Um carro aéreo é feito de madeira leve, parecendo-se com uma grande ave; seu corpo é durável e bem modelado, tendo mercúrio
dentro e fogo embaixo. Tem duas asas resplandecentes e é movido pelo
ar. Voa nas regiões atmosféricas por grandes distâncias e leva diversas
pessoas consigo. A construção interior assemelha-se ao céu criado pelo
próprio Brahma. Ferro, cobre, chumbo e outros metais também são usados
nessas máquinas.
Tudo isso
mostra a que ponto a arte da Índia antiga se desenvolveu nessa direção.
Essas descrições complexas afrontam o ceticismo que diz que os vimanas e
os veículos aéreos similares, mencionados na antiga literatura
indiana, devem ser relegados à região do mito. Os
textos antigos também fazem uma distinção importante: os vimanas eram
máquinas reais, enquanto o contato com o mundo espiritual, com anjos ou
fadas, era algo bem diferente. Diz Dikshitar:
Os
autores antigos faziam a distinção entre o plano mítico, que chamavam
de daiva, e as guerras aéreas e reais, que chamavam de manusa. Algumas
guerras mencionadas na literatura antiga pertencem à categoria daiva, e
não à manusa. Um exemplo de evento daiva é o encontro entre Sumbha e a
deusa Durga. Sumbha foi atingido e caiu estatelado. Pouco depois,
recuperou-se e saiu voando de novo, lutando desesperadamente até cair
morto. Novamente, na famosa batalha entre os “celestes” e os Asuras –
minuciosamente descrita no Harivansa -Maya lançou pedras, rochas e
árvores lá de cima, embora a principal luta tenha ocorrido no campo
abaixo dele. O emprego de tais táticas também é mencionado na batalha
entre Arjuna e o Asura Nivatakavaca, e na luta entre Karna e Raksasa,
nas quais flechas, lanças, pedras e outros mísseis foram livremente
arremessados desde as regiões aéreas.
O rei
Satrujit recebeu de um brâmane Galava um cavalo chamado Kuvalaya, que
tinha o poder de conduzi-lo a qualquer lugar da Terra. Se isso se
fundamenta na realidade, deve ter sido um cavalo voador. Há numerosas
referências, tanto no Vishnupurana como no Mahabharata, sobre Krishna
ter navegado pelo ar sobre o pássaro Garuda. Ou os relatos são
imaginários, ou fazem referência a uma máquina voadora em forma de
águia. Subrahmanya usava um pavão como veículo, e Brahma um cisne. Além
disso, o Asura chamado Maya teria possuído um carro dourado com quatro
rodas fortes e uma circunferência de 12 mil cúbitos, com o maravilhoso
poder de voar à vontade para qualquer lugar. Estava equipado com
diversas armas e suportava grandes cargas.
Após a
vitória gloriosa de Rama sobre Lanka, Vibhisana deu-lhe de presente o
vimana Pushpaka, dotado de janelas, apartamentos e excelentes assentos.
Era capaz de acomodar todos os Vanaras além de Rama, Sita e Laksmana.
Rama voou até sua capital, Ayodhya, mostrando a Sita, desde o alto,
acampamentos, Kiskindha e outras cidades pelo caminho. Valmiki compara
de forma elegante a cidade de Ayodhya a um veículo aéreo. “Esta é uma
alusão ao uso de máquinas voadoras como meio de transporte, além de seu
uso bélico. No Vikramaurvasiya lemos que o rei Puravaras voou em um
carro para salvar Urvasi, perseguindo o Danava que a estaria raptando.
Do mesmo
modo, no Uttararamacarita, na batalha entre Lava e Candraketu (ato VI),
diversos veículos aéreos são mencionados transportando espectadores
celestes. Há uma frase no Harsacarita que menciona que Yavanas estava
sendo apresentado a máquinas aéreas. A obra tâmil Jivakacintamani diz
que Jivaka voou pelo ar”.
Motores a mercúrio e textos sobre vimanas
Talvez a
informação mais valiosa extraída do Vimaanika Shastra de Bharadwaj seja a
descrição daquilo que hoje chamamos de motores de plasma a vórtice de
mercúrio. No capítulo cinco do
Vymanika Shastra, Bharadwaj descreve, valendo-se dos textos antigos que
são sua referência, como construir um motor a vórtice de mercúrio:
Prepare
uma base quadrada ou circular com 23 centímetros de largura, com
madeira e vidro, assinale seu centro e, a uma distância de 4 centímetros
dele, trace linhas que tocam a borda nas oito direções e fixe duas
dobradiças em cada uma das linhas a fim de poder abrir. No centro, erga
um pivô de 15 centímetros e quatro tubos, feito de metal vishvodara,
equipados com dobradiças e anéis de ferro, cobre, latão ou chumbo, e
una-os aos suportes nas linhas das oito direções. Isso tudo deve ser
coberto. Prepare um espelho de acabamento perfeito e fixe-o ao dandra ou
pivô. Na base do pivô, deve ser afixado um yantra elétrico. Contas de
cristal e de vidro devem ser fixadas na base, no meio e no final do
pivô ou ao seu lado. O espelho em forma circular ou de taça que irá
atrair raios solares deve ser fixado no pé do pivô. A oeste dele, deve
ser posto o refletor de imagem. Sua operação é a seguinte:
Primeiro,
o pivô ou pólo deve ser esticado, movendo-se o keelee ou chave. O
espelho de observação deve ser fixado em sua base. Um frasco com
mercúrio deve ser fixado na parte de baixo. Dentro dele, deve ser
colocada uma conta de cristal com furo. Através do furo nessa conta
quimicamente purificada, devem ser passados fios sensíveis, que serão
ligados às contas das extremidades nas diversas direções. No meio do
pólo, um espelho solar limpo com mostarda deve ser fixado. Na base do
pólo, deve ser posto um frasco com sal líquido de ruchaka. Um cristal
deve ser fixado nele com dobradiça e fiação. No centro da base, deve ser
posto um espelho circular, semelhante a uma taça, para atrair raios
solares. A oeste dele, deve ser posto um mecanismo de reflexão. A leste
do frasco com sal líquido, o gerador elétrico deve ser instalado,
ligando-se a fiação do cristal. A corrente de ambos os yantras deve ser
passada para o cristal situado no frasco com sal líquido de ruchaka.
Oito partes de energia solar no refletor e doze partes de energia
elétrica devem passar pelo cristal até o mercúrio e para o espelho
refletor universal. E o espelho deve ser focalizado na região que deve
ser fotografada. A imagem que aparece na lente frontal será refletida
pelo cristal para a solução de sal líquido. A imagem que aparece no
espelho será fidedigna e permitirá ao piloto perceber as condições da
região de interesse, e ele poderá tomar as medidas apropriadas para
afastar o perigo e causar danos ao inimigo.
Dois parágrafos adiante, Bharadwaaja diz:
Duas
hastes circulares feitas de metal magnético e cobre devem ser fixadas à
esfera de vidro para causar atrito quando girarem. A oeste delas, uma
esfera de vidro vaatapaa com uma abertura ampla deve ser fixada.
Depois, um frasco feito de vidro shaktipaa, estreito na base,
arredondado no meio e com gargalo estreito, e boca aberta com cinco
bicos, deve ser fixado no parafuso do meio. Do mesmo modo, no parafuso
da ponta deve ser colocado um frasco com ácido sulfúrico
(bhraajaswad-draavada). Nos pinos do lado sul, três rodas interligadas
devem ser fixadas. No lado norte deve ser colocada uma mistura
liqüefeita de magnetita, mercúrio, mica e pele de cobra. E cristais
devem ser postos nos centros adequados.
“Maniratnaakara”
[Bharadwaaja está se referindo a uma autoridade antiga, hoje perdida –
N.E.] diz que o yantra shaktyaakarshana deve ser equipado com seis
cristais conhecidos como bhaaradwaaja, sanjanika, sourrya, pingalaka,
shaktipanjaraka e pancha-jyotirgarbha. A mesma obra menciona o lugar onde os cristais devem ser postos:
O
sourrya mani deve ser posto no frasco ao pé do pólo central. O
bhaaradwaaja mani deve ser fixado ao pé do pólo central. O sanjanika
mani deve ser fixado no meio da parede triangular. O pingalaka mani deve
ser fixado na abertura no naala-danda. O pancha-jyotirgarbha mani deve
ser fixado no frasco de ácido sulfúrico, e o shaktipanjaraka mani deve
ser posto na mistura de magnetita, mercúrio, mica e pele de cobra. Todos
os cinco cristais devem ser equipados com fios passando por tubos de
vidro. Fios devem ser passados desde o centro para todas as direções.
Então, as rodas triplas devem ser postas em movimento rotatório, o que
fará com que as duas esferas de vidro dentro do recipiente de vidro
girem com velocidade cada vez maior, atritando-se, o que gera uma força
de 100 graus […]
No texto
do Vimaanika Shastra fica evidente que elementos como mercúrio, cobre,
ímãs, eletricidade, cristais, giroscópios (?) e outros pivôs, além de
antenas, fazem parte de um tipo de vimana, pelo menos. O recente
ressurgimento do uso de cristais nos meios esotérico e científico é
interessante no contexto do Vimaanika Shastra. Cristais (ou mani em
sânscrito) são parte integral dos vimanas, assim como hoje são parte dos
relógios digitais. É interessante notar aqui que a familiar prece
tibetana Om mani padme hum é uma invocação ao “cristal (ou jóia) dentro
do lótus (da mente)”.
Embora não
reste dúvida de que os cristais são importantes e maravilhosas
ferramentas tecnológicas, estamos preocupados agora com o mercúrio.
O mercúrio é um elemento e também um metal. Segundo a Concise Columbia Encyclopedia, o mercúrio
é “um elemento metálico, conhecido pelos antigos chineses, hindus e
egípcios”. A principal fonte de mercúrio é um mineral: o sulfeto de
mercúrio, cinabre ou HgS. Como diz a Van Nostrand’s Scientific
Encyclopedia, antes de 500 a.C. o mercúrio já era extraído de cristais
de cinabre, que geralmente são “pequenos cristais hexagonais altamente
modificados, normalmente de forma romboidal ou tabular. Supõe-se que seu
nome tenha origem na Índia”.
Com
certeza, o mercúrio já era usado antes de 500 a.C. As enciclopédias
científicas e seus similares costumam ser excessivamente conservadoras.
O metal recebeu o nome do mensageiro dos deuses na mitologia romana. É
um líquido pesado e prateado, cujo símbolo, Hg, deriva do grego
hydrargyrum, “prata líquida”. Em temperatura ambiente, é líquido e se
expande ou se contrai de maneira uniforme ao ser aquecido ou resfriado.
O metal líquido mercúrio, quando aquecido por qualquer meio, produz um vapor quente que é letal.
Geralmente, o mercúrio é confinado a tubos de vidro ou frascos selados,
que o torna inofensivo ao usuário. Os modernos motores a turbina de
vapor de mercúrio usam grandes quantidades de mercúrio, mas não
consomem quase nada porque os circuitos são fechados. O mercúrio e seu
vapor conduzem eletricidade; seu vapor também é uma fonte de calor para
uso em produção de energia. O mercúrio amplifica as ondas sonoras sem
perder a qualidade do timbre. É possível usar ultra-sons para dispersar
um catalisador metálico como o mercúrio em um frasco de reação ou em
uma caldeira. Ondas sonoras de alta freqüência produzem bolhas no
mercúrio líquido, e quando a freqüência dessas bolhas aumenta para se
equiparar à das ondas sonoras, elas implodem, liberando um surto de
calor.
Segundo William Clendenon, conhecido pesquisador de óvnis e autor do livro Mercury: UFO messenger of the gods,
um manche cheio de mercúrio pode ser usado para dar estabilidade e
propulsão a aeronaves/espaçonaves discóides. Giroscópios a próton de
mercúrio líquido, segundo Clendenon, podem ser usados como giroscópios
com sentido de direção se situados a 120 graus de distância no volante
estabilizador de uma nave discóide.
Giroscópios
a próton de mercúrio líquido têm diversas vantagens, diz Clendenon.
Primeiro, os prótons pesados encontrados nos átomos de mercúrio são
muito estáveis. Segundo, esses giroscópios não exigem um período de
aquecimento, tal como os giroscópios mecânicos. Terceiro, o giroscópio
que usa prótons de mercúrio estáveis não é afetado por vibrações ou
choques. Quarto, o giroscópio a próton de mercúrio líquido não tem
partes móveis e pode funcionar indefinidamente. Por último, o
átomo de mercúrio fornece o mais estável sistema de giroscópio
encontrado na natureza, e tem a vantagem adicional de economizar espaço e
peso. Isso é
especialmente valioso em vôos de longa distância, em que todo espaço e
peso devem ser cuidadosamente calculados e preservados.
Ivan T. Sanderson menciona motores a mercúrio e se refere ao texto de Bharadwaj:
O
corpo deve ser forte e durável, como uma grande ave, e de material
leve. Dentro dele, instala-se o motor a (fusão) mercúrio com o aparato
de aquecimento de ferro situado sob ele. Com o poder latente no
mercúrio, que põe em movimento o turbilhão propulsor, um homem sentado
na máquina pode percorrer uma grande distância pelo céu, de forma
maravilhosa. Do mesmo modo, usando os processos descritos, é possível
fazer um vimana tão grande quanto o Templo de Deus em Movimento. Quatro
fortes recipientes com mercúrio devem ser postos no interior da
estrutura. Quando são aquecidos com o fogo controlado dos recipientes de
ferro, o vimana desenvolve o poder do trovão por meio do mercúrio, e
num instante torna-se uma pérola no céu. Contudo, se esse motor de ferro
com juntas adequadamente soldadas for preenchido com mercúrio e o fogo
for redirecionado para a parte superior, ele desenvolve força com o
rugido de um leão.
Sanderson
faz, então, a observação básica: um prato redondo de mercúrio gira no
sentido contrário ao de uma chama pura circulada sob ele, acumulando
velocidade até exceder a velocidade de rotação da chama. A observação de
Sanderson sobre o mercúrio giratório é uma das primeiras referências
àquilo que hoje chamamos de motor de (Fusão) plasma a vórtice de mercúrio.
[1] Childress, David Hatcher. Vimana: aeronáutica da Índia antiga e Atlântida. São Paulo: Madras, 2003. [n.R.t.]
Charles Berlitz, autor de vários livros, incluindo o Triângulo das Bermudas, e neto do fundador das mundialmente famosas escolas de idiomas Berlitz, escreveu:
Será que o mundo (uma antiga civilização) já existiu anteriormente na Terra?
“Se
a guerra atômica foi realmente utilizada no passado distante e não
apenas imaginada, ainda devem existir alguns indícios de uma civilização
avançada o suficiente para desenvolver ou mesmo saber sobre a energia
atômica em tempos remotos. Algo que é encontrado em alguns dos antigos
escritos da Índia com algumas descrições do pensamento científico
avançado, que parecia anacrônico com a antiguidade a partir da qual eles
surgem”.
O Jyotish
(400 B. C) ecoa o conceito moderno do lugar da Terra no Universo, a lei
da gravidade, a natureza cinética de energia, e a teoria dos raios
cósmicos e também trata, no vocabulário especializado, mas
inconfundível, com a teoria de raios atômicos e isso foi a milhares de
anos antes que os teólogos medievais da Europa discutissem sobre o
“número de anjos” que poderiam caber na cabeça de um alfinete.
Filósofos
indianos da escola Vaisesika estavam discutindo teoria atômica,
especulando sobre se o calor é a causa da mudança molecular, e calcular o
período de tempo que um átomo atravessa o seu próprio espaço. Os
leitores do sutra budista pali e seus comentários, que os estudaram
antes dos tempos modernos, ficavam frequentemente mistificados pela
referência à “subordinação em conjunto” de componentes minúsculos da
matéria; embora hoje em dia seja fácil para um leitor de reconhecer uma
descrição compreensível da composição molecular” de qualquer
substância. (Fonte: Doomsday 1999 – por Charles Berlitz p 123-124.).
Fonte: Thoth3126.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário