FRIO POLAR NO BRASIL
As
baixas temperaturas registradas nos últimos dias do outono, que
assustaram grande parte dos brasileiros, habituados com o inverno ameno
do País, mostraram que o Brasil entrou definitivamente na era dos extremos no que diz respeito às MUDANÇAS no clima. Termômetros negativos bateram recordes e pintaram paisagens com o branco das geadas e o acinzentado dos nevoeiros.
Fonte: http://istoe.com.br/frio-polar-no-brasil/
O frio
acentuado foi sentido nas regiões Sul e Sudeste, mas também pegou de
surpresa os moradores das zonas mais próximas da linha do Equador,
acostumados com calor o ano todo. A partir de domingo 21, a população
deverá enfrentar a chegada oficial do inverno, que promete ser o mais
gelado dos últimos tempos.
Mas esse é só o começo de um período de (GRANDES) mudanças.
Nos próximos anos, o Brasil e o restante do planeta serão marcados por
picos de temperatura, frutos de alterações climáticas provocadas pelo
homem e por fenômenos naturais como o La Niña, dizem especialistas
consultados pela ISTOÉ. “O frio que fez agora não acontece sempre”,
afirma Celso Oliveira, meteorologista da empresa de consultoria Somar.
“Mas a população vai ter que aprender a conviver com ele.”
A cidade
de São Paulo (SP) foi uma das mais afetadas pela onda de frio dos
últimos dias, com os termômetros marcando os menores valores em décadas.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a madrugada
de segunda-feira 13 foi a mais gelada em 22 anos, alcançando 3,5ºC. A
aferição do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) cravou ainda
menos: 0ºC na estação da Capela do Socorro, zona sul do município
(confira casos históricos no quadro da pág. 46).
No Rio de
Janeiro (RJ), neste mês de junho as mínimas caíram abaixo dos 10ºC,
circunstância rara na cidade cujo epíteto é “40 graus”. O frescor chegou
até mesmo ao sul do Amazonas. No Centro Oeste, banhistas nas termas de
Rio Quente (GO) aproveitaram o sereno que contrastava com as águas
cálidas. “Tivemos três massas de ar frio em sequência”, diz Pedro
Nazareno Ferreira da Costa, meteorologista do Centro de Previsão de
Tempo e Estudos Climáticos, ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (CPTec/Inpe). “Por causa disso, houve um acúmulo nesse
período, uma frequência que não é muito típica.”
Para Anna
Bárbara Coutinho de Melo, meteorologista do Centro Nacional de
Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), não há, por
enquanto, motivos para a população se assustar. “É um padrão normal para
o período, apesar de mais prolongado e intensificado.” Daqui para frente, o esperado é que a situação se agrave no curto, médio e longo prazos.
O inverno que começa deverá ser o mais intenso dos últimos anos, pois
os anteriores foram marcados pela influência do fenômeno El Niño.
Ele
aumenta a temperatura das águas do oceano Pacífico e dos termômetros no
Brasil. Com o fim do El Niño, nos próximos meses o estado dos mares
permanecerá em neutralidade, o que significa mais massas de ar frio
chegando ao centro-sul do País e a consequente diminuição das
temperaturas (veja quadro na pág. 47). A partir do fim de 2016, a
conjuntura se inverterá. O Pacífico vai esfriar, o que é conhecido pelo
nome de La Niña. Isso pode manter os termômetros em queda durante os
invernos de 2017 e 2018.
Daí para
frente, a situação pode variar bastante, mas as mudanças climáticas (em
boa parte provocadas pelo ser humano) ajudarão a criar um descontrole no
tempo que favorecerá os extremos, quentes e frios. Em Nova York, nos
Estados Unidos, por exemplo, milhares de crianças e turistas se
decepcionaram muito no natal do ano passado, quando não nevou em
Manhattan. Além disso, as alterações ajudarão na formação de eventos
naturais, como o tornado que destroçou diversas casas e construções em
Campinas (SP) no domingo 5.
“As
mudanças de tempo proporcionam fortalecimento dos eventos naturais. Os
tempos quentes ficam mais quentes e, os frios, mais frios”, afirma
Alexandre Nascimento, meteorologista da empresa de previsão Climatempo.
“Em todo o globo, teremos que conviver com esses limites climáticos”,
diz Oliveira.
Os povos
de outros países podem até estar mais acostumados com o frio, por
contarem com roupas pesadas para invernos rigorosos e sistemas mais
eficientes de calefação, por exemplo. Mas o brasileiro está buscando se
habituar às condições mais intensas. No inesperadamente gélido outono,
as tentativas começaram com multidões correndo para as compras. Em
grandes lojas de departamento e de construção consultadas pela
reportagem, já não havia mais aquecedores portáteis disponíveis, nem em
estoque.
Nas ruas
de comércio popular na capital paulista, ambulantes lucravam com a venda
de centenas de luvas, gorros e cachecóis num só dia. Para além do
básico, cidadãos acostumados ao clima tropical estão aprendendo também
com novas tecnologias. Um aquecedor de barro experimental, movido a
velas, viralizou nas redes sociais na semana passada. O índice do volume
de buscas (a métrica usada pelo Google) do aparelho pulou de 7 para
100.
Enquanto
isso, cada vez mais pessoas adquirem as segundas peles, finos colãs
térmicos que esquentam o corpo debaixo das vestimentas comuns, sem a
necessidade de múltiplas sobreposições de peças e casacos. “Quem tem
condição deve comprar porque vai usar”, afirma Nascimento, do
Climatempo. “E estou falando tanto do aquecedor quanto do ar
condicionado.”
{N.T.-
“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças
nas condições meteorológicas na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima RAPIDAMENTE ao
longo dos próximos anos. Vocês vão ver a velocidade do vento em
tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às
vezes. Deverão acontecer fortes TSUNAMIS e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e uma emissão de energia solar que
fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e
subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“.
fonte: thoth3126.com.br
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