sexta-feira, 22 de julho de 2016

Cientistas encontram evidências de planeta que colidiu com a Terra e formou a Lua

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Cientistas acham resquícios de planeta que colidiu com a Terra e formou a Lua
A explicação é simples, mas está de acordo com simulações feitas em computador. O único porém era que ninguém havia encontrado evidências da existência do planeta, chamado de Theia em rochas lunares. Agora os cientistas encontraram evidências do mundo que teria colidido com a Terra há bilhões de anos e, assim, se teria formado a Lua, como resultado desta colisão.

Cientistas encontram evidências da existência de planeta que colidiu com a Terra e formou a Lua.
Análises recentes de rochas lunares recolhidas pelos astronautas da missão Apollo identificaram resquícios do “planeta”, chamado pelos cientistas de Theia. Os pesquisadores afirmam que sua descoberta confirma a teoria de que a Lua foi criada pela colisão cataclísmica. O estudo foi publicado na revista Science.
A teoria criada nos anos 1980 diz que Lua teria sido criada pelo choque entre a Terra e o planeta Theia há 4,5 bilhões de anos. O nome Theia vem da deusa da mitologia grega, mãe de Selene, a deusa da Lua. O planeta teria se desintegrado no impacto, e seus destroços teriam se misturado com os da Terra para formar a Lua.

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A explicação é simples, mas está de acordo com simulações feitas em computador. O único porém era que ninguém havia encontrado evidências de Theia em rochas lunares.
Análises anteriores de rochas lunares haviam mostrado que elas haviam se originado completamente a partir da Terra, enquanto simulações de computadores haviam demonstrado que a Lua era derivada principalmente de Theia.

Origem alienígena

Agora, uma análise mais refinada de rochas lunares encontrou evidências de um material de origem alienígena. Segundo o cientista-chefe do estudo, Daniel Herwartz, da Universidade de Goettingen, não haviam sido encontradas evidências definitivas da teoria da colisão – até agora.
“Estava chegando ao ponto de algumas pessoas sugerirem que a colisão não ocorreu”, ele disse à BBC News. “Mas agora encontramos pequenas diferenças entre a Terra e a Lua. Isso confirma a hipótese do impacto.”

Fada lua azul
Hewartz mediu a diferença na composição isotópica do oxigênio contido nas rochas da Lua e da Terra. Esta é a medida das diferentes formas de oxigênio existentes.

Diferença pequena

No entanto, alguns dizem que a diferença pode ser explicada pela absorção de materiais pela Terra após a formação da Lua. Muitos cientistas se surpreenderam com o fato da diferença entre o material de Theia e da Terra encontrados na rocha lunar seja tão pequena. Entre eles, está Alex Halliday, da Universidade Oxford.
“A diferença deveria ser bem maior, porque é assim no resto do Sistema Solar segundo medições feitas em meteoritos”, ele disse.
Estudos de meteoritos de Marte e de fora do Sistema Solar mostram uma diferença significativa na composição isotópica – que funciona como uma impressão digital. Por isso, Halliday e outros cientistas questionam por que as impressões digitais da Terra e de Theia parecem ser idênticas.
Lua (cheia)
“A LUA que acompanha o planeta Terra foi trazida para o seu Sistema Solar, para orbitar a Terra, há cerca de 1,7 bilhões dos seus anos. A sua Lua dá a volta no seu planeta em 655,719 horas, e também gira em seu eixo, uma volta completa a cada 655,719 horas, portanto vocês só vêem um lado dela. Mas não foi sempre assim, há cerca de um milhão de anos, quatro balanceadores foram instalados na sua Lua pra sincronizar os movimentos dela com a velocidade de rotação do seu planeta. A sua Lua é tão antiga quanto o seu Sistema Solar, ela foi produzida por uma raça altamente inteligente e foi trazida para a órbita da Terra com o propósito de diminuir a velocidade de rotação do seu planeta“

Composição similar

Uma possibilidade é que Theia tenha se formado muito próximo da Terra e, por este motivo, sua composição seja muito similar a do nosso planeta. Se for este o caso, diz Halliday, existe a possibilidade de que tenha que ser revista a crença de que cada planeta do Sistema Solar tem uma impressão digital diferente.
Mahesh Anand, da Open University, descreve a pesquisa como “animadora”, mas ressalta que os dados foram coletados a partir de apenas três rochas lunares. “Temos que ter cautela ao dizer que elas representam toda a Lua, então, novas análises de mais rochas são necessárias para confirmar a teoria”, disse ele.




Extraído de: thoth.com.br

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